sexta-feira, 29 de abril de 2011

Eis que bato a porta.

                                         Eis que Bato a Tua Porta!

__“ Eis que bato a      tua porta! Onde       estais que não         respondes? Eu Sou    aquele que no berço de palha deitei, aos   doutores da lei falei, por trinta anos no     deserto caminhei,     água em vinho          transformei, nas       águas me batizei,     em tantos caminhos  meus rastros deixei. No túmulo do        amigo chorei, sobre  as águas caminhei,    tantos doentes curei, erros acertei, o reino do Pai na Boa Nova apresentei, do céu aqui na terra    eu falei. Bati a tua porta e pelo teu nome chamei... onde estás que não me   vês? Subi o monte Tabor e na presença dos três me transfigurei. E dali              continuei, meu coração apertado sabia o que viria, e nunca a ninguém                julguei e sabia que ia ser julgado, na casa em que fui humilhado também               fui agraciado, com os pés de lágrimas molhados, com cabelos enxugados,                    que também meus pés deixou perfumados foi aquela que seus pecados              foram perdoados. Eis que bato a tua porta e espero... Onde estás? Já se                aproxima a minha hora, ore por mim na vigília de uma noite, eis que                  consome minh’alma e clamo ao Pai: “Afasta de mim este cálice!” Mas que       seja feita a Tua vontade, sei que da mirra devo beber, porque a criatura não vai reconhecer e vai me fazer padecer, e nesta noite eu chorei, e sangue eu  suei, condenado porque não condenei, culpado porque não culpei, jurado de morte porque não jurei. Eis que sou traído porque não pequei, julgado                     porque não julguei, inocente me entreguei.                                             
Porque haveria de se cumprir o que estava escrito, porque tanto amei e no                          madeiro eu perdoei: Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem! Dor atroz              me consome eu sussurro o teu nome: Mãe eis aí o teu filho, e digo filho              eis aí a tua mãe! Minhas forças se perdem meu sangue se esvai e busco no       fundo de minh’alma a última fala: Pai em tuas mãos entrgo o meu espírito,   tudo está consumado!”... Deixei  descontrair  todos os meus músculos e                  nervos dilacerados e a espada transpassa o meu coração, como  fonte de          misericórdia deixo jorrar  por cada um de vós. Eis que volto no Espírito e       bato a tua porta, porque em Espírito estou no meio de vós e em tua porta   espero até que se manifeste a tua vontade de me deixar entrar! ...              
Eliana J. C de Jesus        30/04/2011    01:59 hs                                  

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